Perguntas a neurocirurgiões durante as consultas

 

As primeiras consultas com uma neurocirurgião são momentos importantes para começar a conhecer a doença. 

Por isso, preparamos uma lista de perguntas para colocá-lo, para perceber melhor o que se passa consigo. 

Recomendamos ir à consulta com alguém de confiança, para que possa tomar notas sobre o que vai ser referido pelo especialista e, ainda para que possa apoiá-lo em tudo o que for necessário. 

  1. Quantos cavernomas tenho?
  2. Qual é o tamanho do(s) meu(s) meu/meus cavernoma(s)/angiomas cavernosos?  
  3. Qual é a localização exata do(s) meu(s) meu(s) cavernoma(s)?
  4. Que funções do meu cérebro estão afetadas por causa do(s) meu(s)/meus cavernoma(s)?
  5. O cavernoma já terá sangrado anteriormente?
  6. Os cavernomas que não podem ser extraídos podem crescer?
  7. Os cavernomas podem diminuir de tamanho?
  8. Já sabe que tipo de cavernoma é o que tenho? Ou ainda preciso de fazer mais exames? 
  9. Há algum tratamento para garantir a diminuição do tamanho dos cavernomas que não podem ser extraídos? 
  10. Perante o meu quadro clínico, recomendo uma cirurgia para remoção do(s) meu(s) cavernoma(s)?
  11. Que outros exames complementares me recomendo fazer, para além do TAC e da ressonância magnética que já fiz?
  12. A angiografia pode ser utilizada para identificar a existência de cavernomas?
  13. Ouvi falar de um exame que se chama angiograma. É indicado para o meu caso?
  14. Se eu tiver outro sangramento, quais consequências posso sofrer?
  15. Existem outros tratamentos possíveis, sem ser o recurso à cirurgia?
  16. Que sintomas posso sentir que justificam entrar em contato telefônico consigo?
  17. Ou devo me dirigir imediatamente à urgência do hospital mais próximo?
  18. Que funções são realizadas na área do cérebro onde tenho o cavernoma?
  19. Os meus filhos devem realizar testes?
  20. E os outros elementos da minha família? 
  21. Devo fazer um teste genético para saber se os cavernomas são hereditários? 
  22. Também devo fazer exames para saber se tenho outros cavernomas, em outras partes do meu corpo?
  23. A minha coluna vertebral também deve ser examinada?
  24. Esta doença causa distúrbios no meu corpo? 
  25. Ouvi dizer que esta doença afeta uma pessoa em cada 600 pessoas. É verdade?
  26. Como é que o cavernoma se desenvolveu? 
  27. Existem outros medicamentos que devo tomar para melhorar a minha situação clínica?
  28. Posso fazer exercício físico e praticar esporte? 
  29. Posso fazer yoga, reiki ou meditação?
  30. Que sessões terapêuticas posso ou devo fazer? 
  31. Que tipo de modalidades esportivas são sensíveis à minha situação clínica?
  32. Que restrições de outras atividades me recomendam?
  33. Você está preocupado com a minha pressão arterial?
  34. Os anticoagulantes, como o ibuprofeno, são prejudiciais às pessoas com cavernomas?
  35. Que medicamentos devo deixar de tomar? 
  36. Existem outros tratamentos que também devo suspender?
  37. É seguro viajar de avião? E de trem? Será que isso prejudicará os cavernomas?
  38. Posso beber álcool ou bebidas com cafeína?
  39. Que tipo de alimentação devo evitar? O que é que devo comer? E o que não devo comer?
  40. Posso levar uma vida normal ou quase normal?

Outras questões importantes 

  1. Com que frequência devo consultá-lo, para me sentir seguro(a)?
  2. E, em caso de sua ausência, qual o médico de sua equipe que devo consultar?
  3. Qual é o risco do meu cavernoma voltar a sangrar?
  4. Com que frequência devo fazer exames de acompanhamento? E que tipo de exames? 
  5. Que tipo de pesquisas continua a precisar de fazer para perceber a minha situação clínica? 
  6. Que tipos de alterações no meu cérebro são fundamentais para minha recuperação? 
  7. Há alguma coisa que eu possa fazer para minimizar o risco de sangramento?
  8. Há alguma coisa que eu possa fazer para deixar de ter tonturas e mal-estar geral, com frequência?
  9. Já removeu muitos cavernomas do tipo do(s) cavernoma(s) que me afeta(m)? 
  10. Dada a localização do(s) meu(s) cavernoma(s), que comportamentos é natural que tenha?
  11. Quanto tempo demora a cirurgia?
  12. Quanto tempo é que preciso de ficar internado/a no hospital?
  13. Quanto tempo de recuperação deverei ter, após a cirurgia, e já em minha casa?
  14. Quando é que, após a operação, posso voltar às minhas rotinas e ao meu trabalho, bem como às outras responsabilidades?
  15. As restrições que sinto podem ser permanentes?
  16. Que tipo(s) de cavernoma(s) pode(m) provocar uma nova cirurgia?
  17. Os cavernomas podem estar associados a outras patologias?
  18. Como posso saber se tenho outro sangue?
  19. Gostaria de saber se tem muita experiência de fazer cirurgias em casos semelhantes à minha situação clínica?
  20. Quais são as situações clínicas mais graves em que a neurocirurgião opera, para salvar uma pessoa com cavernomas? 
  21. Qual é a taxa de mortalidade causada por esta doença? O que se sabe sobre as pessoas que não resistem aos sintomas graves causados ​​pela doença?
  22. Pode-se operar um doente com cavernomas, que está numa situação muito grave e em estado de coma? É possível? Não é muito arriscado?
  23. Quais são os riscos associados a uma intervenção cirúrgica feita a um doente que está em coma?
  24. Quais são os riscos associados a uma intervenção cirúrgica feita num paciente em que se induz ao coma?
  25. Existem ensaios clínicos para identificar os medicamentos que previnem o crescimento e o sangramento de cavernomas?
  26. Qual é a esperança de vida de um paciente com cavernomas?
  27. Quando é que posso saber o tipo de cavernoma(s) que tenho? Tenho de fazer algum teste genético?